quarta-feira, 21 de maio de 2008

Como será o Automóvel do Futuro?

Saudações estimados visitantes. Esta semana é a Sofia que vos vem falar um pouco sobre o carro do futuro e algumas das condições que este deve reunir!

Imagine...
Estamos em 2057. Como é que vê o carro do futuro? Como é que se imagina naquela altura? Estará a conduzir? Como? O que é que o automóvel do futuro deveria fazer e não fazer?


Funcionalidades que o automóvel do futuro deverá ter:

Adaptação e flexibilidade face ao utilizador: o automóvel do futuro deve proporcionar soluções de condução, entretenimento, comunicação, conforto, segurança etc. a cada passageiro, rápida e facilmente, automática ou manualmente.

Optimização do conforto: o automóvel do futuro deve permitir que cada passageiro tenha o conforto de que precisa e que quer, sem incomodar os outros passageiros.

Amigo do ambiente: o automóvel do futuro não deve poluir, deve ser construído com materiais recicláveis e pode ajudar a melhorar a qualidade do ar urbano.

Entretenimento, educação e bem-estar: o automóvel do futuro, como espaço não somente para ser transportado, mas também para viver, deve proporcionar condições ímpares de entretenimento, bem-estar e estudo para cada passageiro.

Durabilidade e robustez: o automóvel do futuro deve ser fiável e robusto, com um período de vida útil elevado.

Protecção dos utilizadores: o automóvel do futuro deve evitar que a integridade física dos passageiros seja afectada, tanto evitando acidentes de viação como evitando pequenos acidentes no seu espaço interior.

Manutenção fácil e automática: o automóvel do futuro deve evitar que hajam avarias e, quando estas não podem ser evitadas, a sua reparação deve fazer-se automaticamente ou pelos próprios utilizadores, sem recorrer a especialistas.

Minimalismo: o automóvel do futuro deve oferecer somente as funções necessárias quando forem precisas. Deve igualmente ocupar o espaço estritamente necessário, podendo mudar de volume em função do número de passageiros.

Carros do Futuro:
Aptera, o carro do futuro:

- Aqui está um belo exemplar de um carro amigo do ambiente.
- Completamente Eléctrico – Funciona exclusivamente a baterias com autonomia aproximadamente de 290 quilómetros.





beON - um veículo futurista:

- Projecto para um veículo de propulsão híbrida.

-O beON é na verdade um todo-o-terreno desportivo com cuja carlinga panorâmica permite desfrutar totalmente as viagens com o máximo conforto - um total envolvimento com o ambiente.


Espero que tenham gostado!
Sofia =)

sexta-feira, 16 de maio de 2008

A Casa do Futuro


Olá queridos visitantes!!!

Esta semana já não vou falar mais da evolução humana, mas sim do futuro da tecnologia, neste caso na Casa do Futuro. É um artigo um pouco extenso, mas leiam vale a pena saber o que o futuro nos reserva.

Em Maio de 2003, foi inaugurada a “Casa do Futuro Interactiva”, com características de habitação comum, mas com muita tecnologia inserida.
Atravessando um espectacular jardim virtual, dirigimo-nos para o interior da Casa, a qual tem no seu exterior uma caixa de correio inteligente.
A abertura da porta da Casa é feita através de um sensor que reconhece a face das pessoas autorizadas para entrar. Tratando-se de um visitante que toca à porta, a campainha soa no interior da Casa, as luzes acendem e apagam, os quadros virtuais das paredes indicam este facto e as televisões mudam o canal de TV para o vídeo--porteiro.

A entrada da Casa é feita através do jardim interior, onde dois cães robot reagem à presença do visitante. Ao entrar na sala, se o visitante foi autorizado a entrar, por ter sido reconhecido pelo sensor, depara-se com um ecrã onde constam referências a vários eventos ocorridos na sua ausência, tais como alarmes, mensagens, etc.. Nas paredes há um conjunto de quadros virtuais que exibem imagens pré-programadas de acordo com o interesse dos habitantes, bem como as mensagens de alarme e mudanças de estado da Casa. Uma das portas envidraçadas da sala pode irradiar calor para o interior.

Na zona das refeições existe uma mesa com um tampo de vidro que muda de cor, de modo programado. A Casa pode ser comandada através da voz, existindo para tal um mordomo virtual que executa várias tarefas de acordo com as mensagens que lhe são transmitidas oralmente. Um aspirador robot cumpre a sua função, previamente programada. A pensar nos deficientes motores, existe uma cadeira de rodas, equipada com um computador, que permite comandar várias funcionalidades da Casa, navegar na Internet ou utilizar um programa especial para comunicar de forma autónoma, se tiver perdido a faculdade de falar. Tudo isto através do uso de um pequeno estilete ou com pequenos toques de cabeça num sensor apropriado.

Na cozinha todos os electrodomésticos são comandados por um computador, o que os potencia para serem comandados à distância. Há ainda um frigorífico que funciona como centro de comunicações, permitindo a consulta de receitas, agenda, troca de mensagens vídeo, navegação na Internet, etc..

No espaço escritório é possível encontrar um sistema de comando de um computador em que o rato é substituído pelo movimento dos olhos. Há ainda um conjunto de equipamentos hi-tec que servem de suporte à actividade dos habitantes da Casa.
Um jardim interior dá acesso a um estúdio de home-cinema, onde as imagens presentes num ecrã de plasma transmitem às suas paredes as cores dominantes, criando, deste modo, um agradável envolvimento para o utilizador.

O quarto do casal tem uma ampla janela, cujo vidro pode passar do estado de transparente a opaco e vice-versa, através de um comando remoto. No quarto existe um ecrã de plasma, onde é possível ver, em simultâneo, dois programas de TV, ou um só, utilizando a outra metade como ecrã de computador.

O quarto do jovem está equipado de modo a torná-lo acessível a um utilizador amblíope ou mesmo cego. Para isso tem uma iluminação especial, uma lupa multimédia e um computador onde é possível transformar as mensagens escritas em mensagens de voz.

No quarto de banho é possível encontrar equipamentos sanitários especiais para portadores de deficiência neuromotora, bem como um espelho que se pode transformar em ecrã televisivo. Existe, ainda, um sofisticado sistema para engomar camisas.

No exterior da Casa existe um sistema “Displax”, que permite navegar no site da Casa por toques num vidro transparente. Existe, ainda, um equipamento de relaxação, a pensar nos deficientes profundos. Um jardim virtual e um sistema de grafitti virtual conferem à envolvente da Casa um aspecto lúdico. Uma simulação de posto de trabalho distante permite demonstrar uma funcionalidade importante que é a possibilidade de interagir à distância com a Casa.

Na minha opinião, acho esta casa fantástica e estou ansiosa para que o futuro chegue às nossas casas.Espero que tenham gostado desta "visita" ao futuro!



Com os cumprimentos

Filipa =) *

domingo, 11 de maio de 2008

Neodarwinismo


Em 1942, as ideias originais de Darwin são combinadas com novos dados acerca da genética. O resultado originou a teoria sintética da evolução ou Neodarwinismo. Esta teoria engloba duas ideias fundamentais: variabilidade genética e selecção natural.

A diversidade do mundo vivo é a base sobre a qual actua a selecção natural. Esta diversidade tem como fonte primária as mutações e a recombinação genética.

As mutações introduzem novidade genética mas é principalmente a recombinação genética que cria a variabilidade, favorecendo o aparecimento de uma multiplicidade de diferentes combinações dos genes.

A selecção natural não actua sobre genes ou características genéticas isoladamente, mas sim sobre indivíduos com toda a sua carga genética. Cada conjunto genético confere determinadas potencialidades adaptativas aos indivíduos para um determinado meio e num determinado momento. O indivíduo que possua a combinação de caracteres mais vantajosa será seleccionado em relação a outros menos favorecidos da mesma população.

Quanto maior for a diversidade, maior é a probabilidade de uma população se adaptar a mudanças que ocorram nesse meio pois entre toda essa diversidade por aparecer um conjunto génico que seja favorecido pela selecção natural. As populações muito homogéneas e bem adaptadas podem ser eliminadas se, no seu habitat, ocorrerem, por exemplo, mudanças climáticas.

Quando as características do meio se alteram, o conjunto génico mais favorável, isto é, aquele que permite que o indivíduo sobreviva mais tempo e deixe mais descendência, pode deixar de o ser no novo ambiente.

O conjunto génico que torna os indivíduos menos adaptados encurta a sua sobrevivência e diminui a descendência. Em termos globais há genes que se tornam mais frequentes, enquanto que outros vão sendo progressivamente eliminados. Por esta razão, as populações vão ficando cada vez mais bem adaptadas ao meio.

Ao longo do tempo, determinados genes e, portanto, determinadas características, acabam por ser eliminados das populações, em detrimento de outros que se implantam, dando-se, assim, a evolução.


Até para a semana, Ana Filipa*