
Será o Homem uma doença planetária?!
Esta pergunta não deixa ninguém indiferente, dada a pertinência da mesma. Senão vejamos: se considerarmos o Homem como cancro e o meio ambiente como tecido saudável, então a história das actividades humanas revela as quatro características principais dessa doença:
Esta analogia pode parecer descabida e absurda à primeira vista mas é espantosamente correcta. Assim, não é difícil imaginar o impacto negativo que tudo isto traz para o meio ambiente, já que a poluição vai contribuir para o esgotar dos recursos humanos.
O crescimento exponencial da população tem contribuído de forma determinante para a diminuição dos recursos naturais.
Assim a pergunta impõe-se: quanto tempo mais pode a população humana crescer, até que encontre limitações ambientais?
Segundo os últimos estudos, o crescimento populacional tem que ser travado muito rapidamente, para evitar a ruptura. No entanto as estimativas apontam para um crescimento da população.
Então qual o preço a pagar?
A resposta é difícil, mas óbvia. Esta situação vai conduzir à pobreza, pois o número excessivo de pessoas reduz o seu padrão de vida. Além disso, o excesso de população diminui o dinheiro disponível para investimentos na educação, equipamentos e outras necessidades para o desenvolvimento económico.
Mas até que ponto os detentores do poder estão dispostos a abdicar dos seus interesses económicos/indivíduais?
A história tem-nos provado que o homem nunca conseguiu gerir eficientemente nada por muito tempo. Ou seja, a tendência humana teima em pensar apenas no aqui e no agora, deixando os problemas para depois, um depois que, muitas vezes, já não tem retorno.
Será, então, que estamos a caminhar para um beco sem saída?
Deixo a pergunta em aberto para uma reflexão pessoal/individual.
Até para a semana!
Juliana*