quarta-feira, 5 de março de 2008

Consequências da evolução humana



Será o Homem uma doença planetária?!

Esta pergunta não deixa ninguém indiferente, dada a pertinência da mesma. Senão vejamos: se considerarmos o Homem como cancro e o meio ambiente como tecido saudável, então a história das actividades humanas revela as quatro características principais dessa doença:


  • Crescimento rápido e descontrolado;


  • Invasão e destruição do tecido adjacente (ambiente);


  • Metásteses (colonização e urbanização);




  • Indiferenciação (homogeneização e globalização da cultura);

    Esta analogia pode parecer descabida e absurda à primeira vista mas é espantosamente correcta. Assim, não é difícil imaginar o impacto negativo que tudo isto traz para o meio ambiente, já que a poluição vai contribuir para o esgotar dos recursos humanos.

    O crescimento exponencial da população tem contribuído de forma determinante para a diminuição dos recursos naturais.

    Assim a pergunta impõe-se: quanto tempo mais pode a população humana crescer, até que encontre limitações ambientais?

    Segundo os últimos estudos, o crescimento populacional tem que ser travado muito rapidamente, para evitar a ruptura. No entanto as estimativas apontam para um crescimento da população.

    Então qual o preço a pagar?

    A resposta é difícil, mas óbvia. Esta situação vai conduzir à pobreza, pois o número excessivo de pessoas reduz o seu padrão de vida. Além disso, o excesso de população diminui o dinheiro disponível para investimentos na educação, equipamentos e outras necessidades para o desenvolvimento económico.

    Mas até que ponto os detentores do poder estão dispostos a abdicar dos seus interesses económicos/indivíduais?

    A história tem-nos provado que o homem nunca conseguiu gerir eficientemente nada por muito tempo. Ou seja, a tendência humana teima em pensar apenas no aqui e no agora, deixando os problemas para depois, um depois que, muitas vezes, já não tem retorno.

    Será, então, que estamos a caminhar para um beco sem saída?

    Deixo a pergunta em aberto para uma reflexão pessoal/individual.

    Até para a semana!

    Juliana*



  • 6 comentários:

    Anónimo disse...

    JuLi o teu artigo está espectacular! Adorei as analogias que fizes-te para explicar o grave problema que cerca o homem!

    Muito bom mesmo*
    bjuuuU

    Anónimo disse...

    eu concordo c a sofia!!!o artigo ta mt msm...=) o homem como uma doença planetária e uma pergunta que da para pensar! bjuh bom

    Anónimo disse...

    Juli um artigo muito interessante sem dúvida... A analogia do cancro está muito elucidativa! :D beijinhos****

    Anónimo disse...

    adorei o artigo juli...... nota-se que te esforçaste e empenhaste....
    continua o bom trabalho...........

    mtos bjx gands pa tih**********

    Anónimo disse...

    Saudações Juliana!

    É com muito gosto que estou aqui mais uma vez para ler os artigos deste grupo, agora abordando uma nova problemática relacionada com a evolução da espécie.

    Fiquei muito impressionado com a analogia entre o homem e o cancro. Não deixa ninguém indiferente! Acho muito importante revelar o reverso da moeda acerca do crescimento descontrolado da população e o quão importante é informar a sociedade acerca deste assunto.

    Muitos Parabéns pelo artigo!!!

    "Pedro Teixeira"

    Anónimo disse...

    Muito bom e consistente seu artigo.

    Estamos em uma linha de raciocínio parecida, a evolução do homem será a causa da extinção da espécie humana na terra.
    E um crescimento desenfreado do jeito que está só tende a levar-nos para o caminho da destruição em massa, em busca de recursos naturais(água e outros dependentes da água).
    Acredito que é chegado o momento de voltar o conhecimento humano para a sobrevivência da espécie e não para o aumento de capital.
    Pois a visão do povo em geral é muito míope, ninguém quer enxergar 20, 30 anos a frente... pensam só em trabalhar e adquirir conhecimento para aglomerar mais capital e bens para consumo próprio, alimentando o capitalismo. A sua atitude em debater esse tipo de questão é muito sábia, precisamos de pessoas com essa linha de raciocínio tomando as atitudes nos governos.